Há todo um sentimento de insatisfação por parte dos servidores públicos da área de saúde com referência à administração Ivan Júnior (PROS), em Assú, no tocante à campanha salarial da classe.
A questão foi alvo de discussão na esfera da Comissão Permanente de Negociação constituída na instância do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais do Assú (Sindsep).
A categoria defendeu o pagamento do reajuste salarial em março, junto com o pagamento da majoração retroativa a janeiro e fevereiro e, em maio, o envio de Projeto de Lei à Câmara criando uma data-base para a campanha salarial dos funcionários da saúde.
O descontentamento dos trabalhadores da saúde do município, pelo fato de os reajustes terem sido transferidos para maio pela gestão, sem que os trabalhadores tivessem sido informados da mudança, é confirmada por membros da diretoria colegiada do Sindsep, dentre os quais Eurian Nóbrega e Mirtes Marione.
Agora, o sindicato e associados esperam pela nova posição oficial do governo municipal no que refere-se ao resgate das obrigações salariais e outros pontos reivindicados e, paralelamente, pretendem promover uma manifestação enfatizando principalmente a instituição da data-base.
As declarações de Eurian Nóbrega externam preocupação com questões que possam comprometer os compromissos salariais da gestão com o quadro de pessoal efetivo.
“(...) Nós não temos nada contra as pessoas contratadas e cargos comissionados, desde que isso não interfira no pagamento dos salários dos servidores de carreira”, advertiu o representante sindical.
“(...) Acho que é importante a gente estar observando até que ponto o nível de contratação não estrangula e não coloca em risco o pagamento daqueles servidores de carreira (...)”, completou Eurian Nóbrega.
Postado por Lúcio Flávio
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