O Sindicato dos Servidores Publicos Municipais de Assu vem a público REPUDIAR as declarações dadas pela Professora LIVANETE BARRETO, em entrevista concedida a Radio Princesa do Vale de Assú/RN, veiculada no Jornal da Manhã de hoje, 27/02/2014.
Rechaçamos TODO e QUALQUER ataque investido contra Dirigentes Sindicais, por entender que os CONFLITOS de classes são mediados através das organizações sindicais, que historicamente lutam e combatem os muitos desrespeitos impetrados contra os(as) trabalhadores(as) no Brasil. Na fala da Diretora da 11ª DIRED ela ataca a pessoa da Coordenadora do SINTE/RN (Regional de Assú), professora INÊS ALMEIDA criticando a professora e desmerecendo a sua luta em prol dos trabalhadores em educação desse estado. Faz ilações sugestionando que a professora Inês Almeida não “é educadora”, numa “cruel” comparação ao fato da dirigente sindical haver estado disponibilizada durante alguns anos ao SINTE/RN, como inclusive se prevê legalmente. Infelizmente a “patroa” da professora Livanete Barreto, a governadora ROSALBA CIARLINI desrespeita os servidores estaduais e retira a disponibilidade dos diretores do SINTE/RN que eram cedidos e os obriga a voltar a dar expediente em seus locais de origem, num ataque descarado que tem por objetivo DESARTICULAR o Movimento Sindical dessa entidade que historicamente milita bravamente em defesa dos servidores estaduais do Rio Grande do Norte.
Entendemos que a professora Livanete até deve se pronunciar em defesa da sua “patroa”, isso também lhe é direito, PORÉM, o que discordamos veementemente é a forma de como isso se deu. Não se pode desmerecer o papel de uma dirigente sindical com Inês Almeida, não se pode desmerecer o papel de nenhum dirigente sindical. As conquistas advindas das lutas sindicais não são apenas salariais para a categoria, que se por isso só fosse, já atenderia ao principio básico de que servido valorizado e reconhecido, rende mais. Mas a luta sindical vai, além disso: Ela se foca nas condições de trabalho, na melhoria da estrutura física das escolas, no transporte escolar, no aprimoramento dos currículos... Enfim, todas as demandas que envolvem a educação, também são demandas que passam cotidianamente pelas lutas dos sindicatos e, no final, todos saem ganhando, inclusive os gestores.
Um(a) gestor(a) de ente federativo pode e deve discordar de dirigentes sindicais, isso está intrínseco nas elações que permeiam trabalhadores e gestores. O que é inadmissível é que a discordância tenha traços de depreciação do papel que o outro desempenha. E foi exatamente isso o que aconteceu na fala da professora Livanete, quando de suas críticas à postura da dirigente sindical, que nada mais faz do que o seu trabalho, que é defender os interesses da categoria profissional que representa.
Posicionamos-nos contra tal postura por entender que é SIM da nossa conta sair na defesa da companheira Inês. Hoje foi com ela, mas amanha pode ser conosco, que representamos os servidores municipais, uma vez que a postura de uma gestora estadual pode influenciar outros gestores de outras esferas governamentais a supor que essa postura é viável na mediação dos conflitos.
Assú/RN, 27 de fevereiro de 2014.
SINDSEP ASSU
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