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quarta-feira, 9 de outubro de 2013

“NEPOTISMO” UM VÍRUS QUE AVANÇOU PELO INTERIOR DO RN E CONTAMINOU O MUNICÍPIO DE ASSU

“SERÁ QUE ISSO ACONTECE NA “REPÚBLICA INDEPENDENTE DE ASSU”? NA ESFERA JURÍDICA: NÃO HÁ NOTICIAS (OFICIAIS) DE QUE O MINISTÉRIO PÚBLICO OU O JUDICIÁRIO, TENHAM CONSTATADO A POSSÍVEL, INIMAGINÁVEL,... EXISTÊNCIA DE NEPOTISMO NA PREFEITURA DO ASSÚ, NOS ÚLTIMOS CINCO ANOS”

A palavra nepotismo segundo o dicionário significa “favorecimento de amigos e parentes por parte de quem ocupa cargos públicos”. Há especulações acerca de possível ato de “nepotismo” na cidade de Assu. Haja vista as acusações que estão sendo feitas no vizinho município de Ipanguaçu sobre aplicação de “nepotismo” por parte do prefeito da referida cidade.
Alguns cargos ocupados por parentes de chefes deverão ser exonerados segundo mandato judicial nos poderes legislativo e executivo de Ipanguaçu. O blog de olho no Assu conseguiu uma lista com os nomes que deverão ter seus cargos destituídos por ordem judicial acompanhe a lista :

André Magri Ribeiro de Melo, chefe de Gabinete da Secretaria Municipal de Educação, parente por afinidade com o prefeito; Luzinaldo da Silva Oliveira, subsecretário da Secretaria Municipal de Obras e Serviços Urbanos, irmão do prefeito; Wilma Ariana Gonzaga Diniz, chefe da Junta de Serviço Militar, cunhada do prefeito; E, Maria das Dores de Oliveira Neta, veterinária contratada, irmã do prefeito. Da mesma forma, a promotora de Justiça recomenda semelhante abstenção à dada ao presidente do Legislativo. O prefeito de Ipanguaçu tem até 15 dias para exonerar as pessoas acima citadas de seus referidos cargos.

A sentença foi dada no Diário Oficial do Estado na pessoa da promotora de Justiça da Comarca de Ipanguaçu, Kaline Cristina Dantas Pinto Almeida que emitiu recomendações procedimentais aos prefeito e presidente da Câmara, respectivamente.
Quanto a cidade de Assu, não ficamos de fora não, o município está sob investigação por parte de uma representação do Ministério Público Estadual da Comarca de Assu. Saiu no Diário Oficial do Estado em setembro próximo passado uma cópia da Portaria nº 57/2013 que diz respeito ao caso.
Assinada pela promotora de Justiça substituta Joyciara Moraes Cunha, a peça converteu o Procedimento Preparatório nº 06.2013.00002444-2 no Inquérito Civil nº 06.2013.00005149-4.

O objetivo dessa investigação é apurar uma possível ocorrência de “nepotismo” no instante em que a Prefeitura Municipal de Assu contratou o laboratório LACEL sem licitação.
Além de absurdo, o nepotismo praticado por alguns políticos é injusto e desleal, considerando que os parentes e familiares para quem são distribuídos esses “empregos” públicos, sem nenhum concurso visando preservá-los e aos seus descendentes, a estes são pagos sempre salários acima do teto.
O TCU ( Tribunal de Contas da União ) recentemente, encontrou indícios de “nepotismo” na PETROBRÁS. Tudo foi descoberto através de uma pesquisa feita pela ONG Contas Abertas, segundo relatório da ONG foram verificados vínculos de parentesco entre empregados comissionados da Petrobras e empregados, sócios, dirigentes ou administradores de empresas contratadas pela estatal. A prática vai contra o Decreto número 7.203/2010, que dispõe sobre a vedação do nepotismo no âmbito da administração pública federal.

A Petrobras possui aproximadamente 60.000 empregados efetivos, dos quais mais de 10.000 ocupam função comissionada, e mais de 240.000 são contratados de empresas prestadoras de serviço (terceirizados). O volume de recursos fiscalizados alcançou o montante de 732.023.668,80 reais.

A referida estatal deverá prestar contas ao TCU através de documentação sobre regulamentos e procedimentos quando do ato de contratações. A lei existe e deve ser cumprida, vamos aguardar os rumos dessa investigação que está sendo feita pelo Ministério Público no município de Assu e torcer para que se tome consciência e se cumpra a lei.

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