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quinta-feira, 15 de agosto de 2013

Bovinocultura: Abate de fêmeas põe em risco bovinocultura na região?


Notícia proveniente de fonte fidedigna, mas que ainda é captada de forma oficiosa, dá conta que cresceu substancialmente o número de abate de reses fêmeas no âmbito do Abatedouro Público Municipal Prefeito Sebastião Alves Martins, em Assú.
Ainda dentro do mesmo contexto extraoficial, o quantitativo de vacas no abate representaria algo em torno de 70% dos animais que são conduzidos para o referido logradouro.
Reflexo da dificuldade de muitos criadores que, castigados pela estiagem prolongada, não enxergam outra escolha senão se desfazer do rebanho por absoluta falta de ter como alimentá-lo e, sobretudo, para evitar que a morte dos animais represente prejuízo maior.
Porém, a saída encontrada pelos criadores impõe um futuro sombrio para a bovinocultura na cidade e região.
É que, naturalmente, ao desvencilharem-se das fêmeas, comercializando-as como animais de corte, os pecuaristas podem, inadvertidamente, estar contribuindo para tornar a atividade completamente extinta na região.
Isso porque, ao negociar as fêmeas para o sacrifício, eleva-se a estatística de desaparecimento de matrizes para a procriação das futuras gerações bovinas.  
Eis o dilema: manter o rebanho diante do quadro desalentador de seca e sob risco permanente de perda dos animais pela fome ou vendê-lo para não absorver o dano maior e ver com isto as matrizes sendo ceifadas sistematicamente.  
O problema está posto e, por enquanto, inexiste uma política pública que possa significar uma saída.

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