A Secretaria Municipal Saúde, da prefeitura do Assú, prorrogou até o dia 31 de janeiro, quinta-feira da próxima semana, a campanha de vacinação contra a raiva animal, que foi iniciada em dezembro de 2012. A prorrogação, antes anunciada em entrevista nesta emissora pela secretária Lucianny Edja Guerra de Massena, agora é reforçada por meio de nota oriunda da assessoria de comunicação do Poder Executivo. O texto ressalta que, objetivando atingir a meta de imunizar a população de cães e gatos de todo o município, o trabalho de vacinação prossegue na zona urbana no Centro Clínico Municipal e se for necessário, os donos de animais podem solicitar a presença de uma equipe na própria residência. O órgão frisou que já a partir de ontem, dia 21, até sexta-feira, dia 25, equipes da Secretaria Municipal de Saúde estarão também no trabalho de imunização de cães e gatos na zona rural.
O comunicado oficial enfatiza que o Brasil trabalha para eliminar a raiva humana transmitida por estas espécies, que são o principal foco da doença no ciclo urbano, até o ano de 2015. A raiva é uma doença infecciosa causada por um vírus que atinge somente os mamíferos, inclusive o homem. A transmissão acontece pelo contato da vítima com a saliva do animal infectado pelo vírus da raiva. O vírus entra no organismo humano através da pele ferida por mordidas ou arranhões ou pelo simples contato com as mucosas. Na zonas urbanas, os transmissores mais frequentes da raiva são o cão e o gato, por viverem em contato com o homem. A doença também pode ser disseminada em áreas rurais por animais como morcego, macaco, raposa e guaxinim. A raiva nos animais domésticos se manifesta por vários sintomas, como mudança de comportamento, salivação em grande quantidade, paralisia dos membros traseiros e fotofobia (aversão à luz). Nos humanos, também podem ocorrer esses sintomas, além de febre e alterações neurológicas que levam, posteriormente, a uma confusão mental e, finalmente, ao estado de coma seguido de morte. O período de incubação do vírus da raiva, que ocorre entre o ataque e o início dos sintomas, varia, em média, de dez dias a dois meses. Depois de surgirem os sintomas da doença, o quadro é irreversível.
informativo Princesa
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