
OLAVO
BORGES MONTENEGRO, natural de Assu, nascido em 1921 e faleceu no dia 31
de outubro de 1999, filho de Manoel de Melo Montenegro e de Cândida
Borges Montenegro. Casado com Neyde Galiza Montenegro, com cinco filhos,
16 netos e 14 bisnetos. Ingressou na política em 1958, sendo eleito
deputado estadual em cinco legislaturas consecutivos: 1958, 1962, 1966,
1970 e 1974, sempre defendendo interesses do Vale do Assu, região que
considerava de grande importância para o desenvolvimento do Estado do
Rio Grande do Norte. Como parlamentar estadual foi autor de
projetos-de-leis sugerindo a emancipação política dos municípios de Alto
do Rodrigues, Carnaubais, Ipanguassu e Pureza. Foi um dos mentores da
construção da Barragem Armando Ribeiro Gonçalves. Essa construção era um
dos maiores sonhos de Olavo Montenegro que acabou com o chamado “Trem
da Vergonha”, que transportava água de Natal para a cidade de Angicos,
região Central, e hoje aquela cidade é abastecida através da adutora
Central Cabugi, abatecendo várias cidades daquela região
MARIA CAROLINA WANDERLEY CALDAS
MARIA CAROLINA WANDERLEY CALDAS,
natural de Assu-RN, nascida a 30 de setembro de 1876, filha de do Dr.
Luiz Carlos Lins Wanderley e Francisca Carolina Lins Caldas. Teve como
pais adotivos, Francisco Justiniano Lins Caldas e Umbelina Augusta
Wanderley Caldas. Revelou, logo cedo, talvez por uma herança atávica,
acentuado pendor literário e grande vocação para o magistério, ensinando
em sua própria residência sem auferir monetários. Em concurso
realizado na Escola Normal de Natal, em 18 de agosto de 1911 foi
aprovada com brilhantismo, sendo nomeada Professora do Grupo Eecolar
Tenente Coronel José Correia, na sua terra natal, onde cerca de mais de
quarenta anos, prestou à mocidade assuense inestimáveis benefícios de
ordem moral e cultural, que ainda hoje são lembrados pelos seus
numerosos discípulos. Com uma intuição segura na maneira de ensinar
muito antes de serem seguidos nos nossos estabelecimentos oficiais,
adotava os métodos modernos de hoje. Escrevendo peças teatrais, lições
de moral e poesias adaptáveis à infância estudantil, tendo deixado
inéditos, em prosa e em versos, palestras infantis e dramas escolares.
Poetisa inspirada deixou, também, inéditos, os livros de versos: Trovas
Infantis; Lira das Selvas e Musa Sertaneja. Muitos de seus trabalhos
literários foram publicados nos jornais e revistas da época. Faleceu
no dia 20 de setembro de 1954

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