Há alguns anos
atrás em Açu se gerou uma grande expectativa quando foi anunciado um grande projeto de desenvolvimento
rural, liderado pelo sistema cooperativista, com o apoio do Banco do Nordeste.
O tal projeto previa um investimento de dezoito milhões de
dólares no Vale do Assu.
Havia um entusiasmo de
"muitos", afinal há muito tempo nós, povo de Açu, que realmente
gostamos desse Vale e queremos vê-lo oferecendo reais e dignas condições de
vida à nossa gente, esperamos alcançar esse sonho.
Aconteceu isso no período de início da construção da Barragem
Armando Ribeiro Gonçalves e todas as promessas de prosperidade que
"circularam" na época.
Bem, como já falamos acima a palavra "promessa"
ganha amplo significado em se tratando dos políticos e
"pseudoempresários" de Açu.
Deu em nada. Depois, mais recentemente a famosa e
"badalada" ZPE do sertão, pensamos que dessa vez, sobretudo porque
uma nova geração estava assumindo papel político importante, a luta ia ser
vencida e o Vale do Assú, havia encontrado seu verdadeiro caminho para a
prosperidade.
Ledo engano. A decepção veio das palavras saídas da boca do
secretário Paulo Morais mais uma vez, o desenvolvimento do Vale vai esperar a
próxima geração.
A ZPE DO SERTÃO, FOI MORTA DE MORTE MATADA.
Com a desculpa de um possível reinício, entre Assú e Mossoró,
é apenas mais mentira, "balela", conversa fiada, é apenas para a
população do Vale ficar calada, e o Sr
Prefeito Ivan Júnior, não ser cobrado de tamanho crime contra seus
conterrâneos.
E MAIS UMA VEZ TODOS
VÃO FICAR CALADOS.
Enquanto isso, poucos e muitos sabidos vão ficando ricos .
Povo de Açu está na hora de promovermos um "levante público" contra
toda essa sorte de "desmandos" e "retrocessos
administrativos".
A "coisa" toda já extrapolou todos os limites
plausíveis. Tais "transtornos" também acometem o Meio Ambiente. Todos
sabemos que alguns empresários locais acabaram quase que extinguindo as nossas
carnaubas, explorando as árvores sem piedade alguma e sem repôr.
E ninguém, viva'lma alguma, para lutar em defesa do Meio
Ambiente, assim também acontece em Ipanguaçu onde Multinacionais exploram
deliberadamente os pouquíssimos recursos que ainda restam sem gerar lucro algum
para a comunidade.
O Vale do Assu está sofrendo exploração, abandono e a
corrupção ganhando terreno, ou o povo se une e reivindica a nossa situação que
é deveras lamentável ou o prazo que a comunidade científica deu para o processo
de desertificação do semiárido potiguar vai ser antecipado e daqui a pouco esse
fértil vale não passará de um extenso deserto.
De olho no Assú
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