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terça-feira, 11 de março de 2014

Ipanguaçu: MPRN investiga ausência de medicação para esquizofrênico pela Prefeitura


Um dos atos oriundos da representação do Ministério Público da comarca de Ipanguaçu publicados no Diário Oficial do Estado desta terça-feira (11), com data de 28 de fevereiro, é a Portaria nº 0011/2014.
Reconhecida pela promotora Kaline Cristina Dantas Pinto Almeida, a medida teve por fim a instauração do Inquérito Civil nº 06.2014.00001386-0.
Um dos motivos que levaram ao surgimento do Inquérito foi o teor do Termo de Declarações da senhora Josinete Alves de Oliveira, mãe do paciente Rafael Alves de Oliveira, portador de esquizofrenia paranóide, que necessita fazer uso contínuo de quatro medicamentos que não estariam sendo disponibilizados pelo município de Ipanguaçu, apesar de três deles constarem na Relação Nacional de Medicamentos Essenciais (Rename).
Portanto, a finalidade do procedimento é “investigar a não disponibilização de medicamentos essenciais para o paciente Rafael Alves de Oliveira pelo município de Ipanguaçu, através de sua Secretaria de Saúde”.
A fiscal da lei expediu ofício à Secretaria Municipal de Saúde de Ipanguaçu requisitando que, no prazo máximo de 10 dias, se manifeste sobre as declarações da reclamante, bem como informe sobre a imediata possibilidade de disponibilização ao paciente citado dos medicamentos Cloridrato de Biperideno (Akineton), Carbamazepina e Clonazepam (Rivotril), já que todos os três constam na Rename.
Também notificou a reclamante, via carta ou contato telefônico, “a fim de solicitar-lhe laudo médico o mais rapidamente possível, onde conste a informação pelo médico sobre a inexistência de medicamento constante na lista do Sistema Único de Saúde (SUS) equivalente ao fármaco Levomepromazina (Neozine) ou sobre a ineficácia de seu equivalente porventura disponibilizado pelo SUS no tratamento do paciente mencionado, já que o mesmo não consta na lista de dispensação obrigatória pelo poder público municipal nem estadual”.

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