No Brasil, 38.892 pessoas, aproximadamente, morreram por armas de fogo em 2010. O índice supera taxas verificadas nos dois anos anteriores em países onde há conflitos separatistas, como Etiópia, Rússia e Chechênia, onde a média de mortes foi de 50 mil.
As informações foram destacadas pela coordenadora-geral de Prevenção da Secretaria Nacional de Segurança Pública do Ministério da Justiça, Beatriz Cruz, que participa de audiência pública, na Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado da Câmara dos Deputados, sobre a implementação do Plano Juventude Viva, de prevenção à violência contra a juventude negra.
Segundo Beatriz Cruz, a maior parte das mortes violentas atinge jovens negros no Brasil. O problema exige, de acordo com ela, respostas complexas e integradas entre os diferentes órgãos nas esferas federal e estaduais. Nessa linha, a técnica citou o Plano Juventude Viva como exemplo. “Precisamos superar o falso paradigma da repressão como único meio para prevenção da criminalidade”, afirmou.
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