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quinta-feira, 5 de setembro de 2013

SAMUEL FONSECA UM DEFENSOR AMBIENTAL EM ASSU, PROTETOR DOS BAOBÁS EXISTENTES EM NOSSA CIDADE, MERECE NOSSA ADMIRAÇÃO E APOIO, PARABÉNS SAMUEL !

Cena raríssima de se observar, particularmente em nossa cidade e região é alguém que se empenhe em proteger o nosso ecossistema. Samuel Fonseca é um desses seres humanos raros, sempre foi um defensor “ferrenho” dessas maravilhosas e centenárias árvores os baobás.
O baobá é uma árvore de grande porte, proveniente das estepes africanas e regiões semi-áridas de Madagascar, estando presente, ainda, no continente australiano. Essa planta foi amplamente divulgada no século XX, através da obra O Pequeno Príncipe, do escritor francês Antoine de Saint-Exupery. Seu personagem principal se preocupava com o crescimento excessivo do baobá, temendo que ele tomasse todo o espaço existente em seu asteroide
O baobá possui um tronco muito espesso na base, chegando a atingir nove metros de diâmetro. O seu tronco é peculiar: vai se estreitando em forma de cone e evidenciando grandes protuberâncias. As folhas brotam entre os meses de julho e janeiro, mas, se a árvore conseguir ficar umedecida, elas podem se manter firmes durante todo o ano. Em geral, o baobá floresce durante uma única noite, apenas, e isto ocorre no período de maio a agosto. Durante as poucas horas em que as flores permanecem abertas, os consumidores de néctares noturnos – particularmente, os morcegos -, asseguram a polinização da planta.

Esse colosso vegetal pode atingir trinta metros de altura. Os curandeiros ou feiticeiros da savana africana escavam alguns dos baobás com maior tronco e conseguem armazenar neles até 120.000 litros de água*. Por tal razão, é denominada "árvore garrafa". No Senegal, o baobá é sagrado, sendo utilizado como fonte de inspiração para lendas, ritos e poesias. Segundo uma antiga lenda africana, se um morto for sepultado dentro de um baobá, sua alma irá viver enquanto a planta existir. E o baobá tem uma vida muito longa: vive entre um e seis mil anos. Em se tratando das espécies vegetais, somente a seqüoia - uma conífera de grande porte, originária da Califórnia (EUA), que chega a medir doze metros de diâmetro, alcançar uma altura de cento e cinqüenta metros e viver mais de quatro mil anos -, e o cedro japonês - uma outra conífera do gênero - podem competir com a longevidade do baobá.

Essa árvore mítica e solitária da savana africana faz parte da família das bombacáceas (palavra derivada de bomba, uma linguagem falada e oficializada na Guiné Equatorial). Esse nome, contudo, muda de acordo com a língua de cada país. Em Angola e Moçambique, o baobá se chama imbondeiro; e, na Guiné-Bissau, denomina-se pólon.
Como percebemos nosso amigo Samuel Fonseca só ganha defendendo essa maravilhosa árvore que possui uma história tão bonita e que só embeleza o nosso Vale do Assu.

Esperamos sinceramente que aqueles que se acham donos do Vale do Assu, não ameacem por um fim também nos nossos baobás, assim como fizeram com o flor buã.

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