Nesta história de pessoas do círculo familiar de quem está no poder sendo favorecidas ou se locupletando pelo erário da máquina pública, me trouxe a lembrança um episódio mais ou menos congênere que ocorreu no segundo mandato do ex-prefeito Ronaldo Soares - foto.
Ele havia nomeado para o posto de assessor jurídico a filha, advogada Luciana Soares.
Apesar de o ato não ferir o princípio da legalidade, vez que o cargo foi criado pela Câmara e a publicação feita no Diário Oficial do Município, a presença da filha do prefeito no Executivo mereceu questionamentos da à época promotora de Justiça da cidade, Érica Verícia Canuto.
Numa audiência com a fiscal da lei, Ronaldo ouviu que, embora lícita, a nomeação expunha aberrações do ponto de vista ético e moral.
Ela instruiu o então gestor assuense a exonerar a nomeada, sob pena de admoestá-lo do ponto de vista da improbidade administrativa, orientação que foi seguida ao pé da letra.
Relembro que, naquela oportunidade, o caso não fez com que Ronaldo escapasse de algumas alfinetadas dos adversários e até de outros segmentos.
Dito isto, o que é então que mudou daquele período para agora?
Bom, só posso dizer que ali eram outros tempos!
Fonte: Pauta Aberta
Fonte: Pauta Aberta
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