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quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Mãe de jovem vitimado por acidente de moto fala sobre primeiro ano da campanha ‘Trânsito Legal, Sem Vítima Fatal’


informativo Princesa

O índice de mortes no trânsito tem aumentado a cada ano no Brasil. Os números preocupam, estima- se que só este ano mais de 13 mil brasileiros ainda devem morrer nas ruas e avenidas do país em acidentes de trânsito, sobre tudo com veículos de duas rodas. O Brasil ocupa a segunda colocação no ranking mundial de vítimas fatais com motocicletas, perdendo apenas para o Paraguai. Ainda com relação ao número de mortes no trânsito, em 2010, 13.452 motociclistas perderam a vida. Deste total, 75 por cento são homens e 40 por cento estavam na faixa etária entre 21 e 35 anos. Como forma de comparação, o número de vítimas fatais em acidentes com carros em 2010 foi de 11.405 pessoas. Estimativas do Conselho Nacional de Trânsito, Contran, apontam que a cada 30 segundos um acidente é registrado no país e 150 mortes são contabilizadas todos os dias. Só no ano passado segundo dados do Ministério das Cidades, o total de vítimas fatais foi de 43 mil, o que significa que o trânsito no país mata três vezes mais que a guerra civil na Síria, por exemplo. Deste total, mais da metade eram motociclistas que continuam sendo as principais vítimas. O jovem assuense Francisco Hilton da Silva Júnior faz parte dessa estatística. Ele perdeu a vida ao colidir a moto que conduzia com um caminhão na comunidade de Lagoa do Ferreiro de Fora, na entrada do município de Assú, pela RN- 016 em 1º de outubro do ano passado. A família da vítima decidiu fazer do luto uma bandeira de luta e criou a campanha ‘Trânsito Legal, Sem Vítima Fatal’ como forma de chamar a atenção de todos para a importância de um trânsito mais seguro como explica a professora Antonia D’Arc Soares da Silva, ‘Loura’, mãe de Francisco Hilton e organizadora da campanha, numa entrevista prestada à reportagem da Rádio Princesa do Vale.

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