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quarta-feira, 20 de junho de 2012

"Governo entende que a UERN é um fardo", desabafa o presidente da Aduern, Flaubert Torquato


uern
Em greve desde o dia 3 de maio, depois que o Governo descumpriu o acordo que previa a implantação do Plano de Cargos, Carreiras e Salários, a UERN permanece abandonada pelo Governo Estadual. Neste período, os professores conseguiram sustentar a legalidade do movimento grevista em duas decisões judiciais, mas mesmo assim as negociações esbarram na irredutibilidade da governadora Rosalba Ciarlini.
O movimento grevista é um reflexo da paralisação de 2011, quando os professores ficaram 103 dias parados exigindo, dentre outras coisas, a aplicação do Plano de Cargos, Carreiras e Salários, para diminuir as perdas salariais que sofrem. A defasagem nos vencimentos é tão grande que, segundo o presidente da Associação de Professores da UERN, Flaubert Torquato, a universidade é, dentre as estaduais do Nordeste, a que menos remunera.
O salário base de um professor 20h na UERN é de R$ 897, de acordo com Torquato. Com a promessa da implantação do plano para 2012, que garantiria benefícios como a progressão de carreira, os professores encerraram o movimento grevista no ano passado. A surpresa foi que, em maio deste ano, a gestão estadual não cumpriu o acordo fechado com a categoria e a paralisação foi retomada. A greve atinge cerca de 900 professores e 14 mil estudantes.

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